A abertura da Copa
das Confederações mostrou como o comércio pode faturar em dias de
grandes eventos. A Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) estimou
uma injeção extra de R$ 18,9 milhões, especialmente nos segmentos de
comércio e serviços. Na rede hotelaria, os índices foram os mais altos,
com taxas de ocupação de leitos 95%, em média. A única decepção ficou
por conta do comércio da Feira da Torre de TV. Artesãos não abriram as
portas e a praça de alimentação perderam clientes diante do confronto
entre a Polícia Militar e manifestantes.
Dona de uma lanchonete na feira, Terezinha de Jesus Sobrinho, 67 anos, se decepcionou. “Estava tudo normal até os manifestantes virem para cá, correndo da polícia, que chegou jogando bombas de gás. Toda essa confusão ajudou a afastar os clientes”, reclamou. Mas, a apenas alguns metros da torre, o comércio de alimentos no Setor Hoteleiro Sul faturou alto. Vendedor de sanduíches árabes, Marcus Paulo Teixeira, 26 anos, vendeu 100% a mais do que o normal. “Tivemos que chamar mais dois vendedores, além dos quatro que estavam de serviço”, contou.