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Risco de infarto aumenta em até 30% no inverno

Créditos: Depositphotos


Com a chegada do inverno, alguns problemas de saúde, como gripes e resfriados, tornam-se mais comuns, mas não ficam restritos apenas às doenças respiratórias. Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), o risco de sofrer um infarto pode ser até 30% maior nas baixas temperaturas.

Segundo o professor de Cardiologia do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Vinicius Bocchino Seleme, os grupos de risco são os mesmos, independentemente da temperatura: idosos, hipertensos, diabéticos, tabagistas, pessoas que sofrem com insuficiência renal crônica e colesterol elevado, além daqueles que consomem álcool em excesso, dos que têm histórico familiar de parentes de primeiro grau com infarto, ou se o próprio paciente já teve infarto prévio.

No entanto, o risco não é exclusivo a essas pessoas e, como no inverno, a chance de ocorrer infarto é maior, os cuidados devem ser redobrados. “O frio está relacionado a diversas condições do nosso organismo que aumentam a probabilidade de ocorrer infarto, como o aumento da pressão arterial dos vasos e da atividade nervosa simpática, por exemplo, que é responsável por acelerar os batimentos cardíacos e fazer vasoconstrição (processo de contração dos vasos sanguíneos e consequente diminuição do seu diâmetro, dificultando a circulação) das artérias do coração. Além disso, o ar seco do inverno promove a desidratação do organismo, que também tem relação com o infarto”, aponta.

O cardiologista também explica que é importante ficar atento para alguns sinais que indicam um possível infarto, como dores no peito após esforço físico, falta de ar, cansaço e sensação de desmaio, por exemplo. De acordo com Seleme, o próprio infarto pode ser a primeira manifestação de doença dos vasos do coração e, por isso, a prevenção é fundamental. “É importante tratar as doenças que aumentam o risco de infarto. Quanto à prevenção, deve-se diminuir a exposição corporal às baixas temperaturas, manter-se bem hidratado e ter hábitos saudáveis de vida, como uma boa alimentação, sono adequado, praticar atividades físicas regularmente e proteger-se contra infecções nas vias respiratórias, além de estar sempre com as consultas médicas em dia”, indica.

 

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em ensino superior entre as IES do estado do Paraná e uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta, mais de 400 mil m² de área verde no câmpus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de Graduação, centenas de programas de especialização e MBA, sete programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam mais de 3.500m². Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

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