Presidente do Sistema Cofeci-Creci participa do Seminário LIDE Real Estate ao lado de João Doria, Luiz Fernando Furlan e líderes do mercado imobiliário

 O presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro, participou nesta segunda-feira (4/11), em São Paulo, do Seminário LIDE Real Estate, que reuniu grandes nomes do setor para discutir o tema “Tokenização de Imóveis no Brasil: novas fronteiras para o investimento em Real Estate”.

O evento, realizado na Casa LIDE, contou com a presença do ex-governador de São Paulo e presidente do LIDE, João Doria, e do ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan, além de empresários, advogados, investidores e autoridades ligadas ao mercado imobiliário.


A programação abordou as transformações trazidas pela tokenização de imóveis, tecnologia baseada em blockchain que permite fracionar e digitalizar ativos imobiliários, criando novas possibilidades de investimento e comercialização no setor.


Entre os debatedores estiveram Andreas Blazoudakis, CEO da Netspaces; Oliver Vitale, presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-SP; Lorrouane Bizo, membro da Comissão do Pensamento Registral Imobiliário do IRIB; Olivar Vitale, presidente do IBRADIM; Heitor Kuser, representante da CVM; e José Carneiro, da Universidade de Brasília.


Durante sua participação, João Teodoro ressaltou o compromisso do Sistema Cofeci-Creci com a segurança jurídica e a inovação responsável:


“Trabalhamos para que haja segurança no registro dos tokens imobiliários, que não é o mesmo que o registro de imóveis. É fundamental garantir segurança jurídica ao mercado e aos investidores.”


O CEO da Netspaces, Andreas Blazoudakis, enfatizou o papel da tokenização na transparência e na inclusão de novos investidores:


“A tokenização não é um contrato de gaveta — é o oposto disso, é tirar da gaveta. Estudamos toda a cadeia, desde o terreno até o leilão de imóveis, e acreditamos em um mercado onde o token de segurança e o token de propriedade convivam harmonicamente.”


Já Oliver Vitale, presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-SP, destacou:


“Quando pensamos em tokenização, pensamos em acesso e fracionamento de oportunidades de investimento. O token pode representar uma participação em um empreendimento, um ativo digital lastreado em um bem real.”


Lorrouane Bizo, do IRIB, afirmou reforçou a necessidade de que a inovação caminhe junto à regulamentação.


O presidente do IBRADIM, Olivar Vitale, ponderou sobre a necessidade de regulamentação:


“A oferta pública de tokens imobiliários ainda carece de regulamentação pela CVM, o que é essencial para dar volume e segurança jurídica às operações.”


De acordo com José Carneiro, da Universidade de Brasília:


“A CVM e o Banco Central já têm uma agenda de regulamentação conjunta com o Cofeci. Já firmamos um convênio de cooperação técnica e o tema será encaminhado à ONR para consulta.”


Durante o debate, o empresário Alfredo Skaf destacou que o setor precisa “encerrar a guerra conceitual sobre se o token é ou não um direito imobiliário” e avançar rumo à modernização, citando o modelo norte-americano como referência.


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