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Saúde ocular: quem pode fazer a cirurgia refrativa?

 

Oftalmologista explica quais problemas podem ser corrigidos com o procedimento


Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada pelo IBGE, cerca de 67 milhões de brasileiros adultos relataram usar óculos ou lentes de contato para correção da visão. Esse número tende a crescer nas próximas décadas, impulsionado pelo envelhecimento da população e pelo uso cada vez mais prolongado de telas digitais, como celulares, computadores e televisores.


A boa notícia é que muitos desses casos podem ser corrigidos. Uma das principais alternativas é a cirurgia refrativa, um procedimento seguro e eficaz que visa reduzir — ou até eliminar — a necessidade de óculos ou lentes de contato, proporcionando mais liberdade e qualidade de vida.


A Dra. Priscila Heleno, médica oftalmologista do CBV-Hospital de Olhos, explica que a cirurgia refrativa utiliza tecnologia a laser para remodelar a curvatura da córnea e corrigir erros refrativos como miopia, hipermetropia e astigmatismo.


Segundo ela, o procedimento é indicado para pacientes com 21 anos ou mais, desde que o grau esteja estável há pelo menos um ano e que a espessura e curvatura da córnea sejam compatíveis com a técnica. “O primeiro passo é realizar uma avaliação oftalmológica completa, com exames como topografia e tomografia de córnea, para determinar se o paciente é realmente um bom candidato à cirurgia”, destaca a especialista do CBV-Hospital de Brasília. 


Dra. Priscila alerta que a cirurgia não é indicada para crianças ou adolescentes, já que, nessa fase, tanto o grau quanto a estrutura da córnea ainda podem se modificar. É fundamental que a visão esteja estabilizada antes de qualquer intervenção cirúrgica.


A oftalmologista ressalta que, como em qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos, embora sejam baixos quando a indicação é criteriosa e os exames são bem conduzidos. “Por isso, é essencial passar por uma avaliação minuciosa com o oftalmologista, discutir as opções disponíveis e escolher, junto com o médico, a técnica mais adequada para o seu caso”, conclui a médica. 

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