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Escola do Gama recebe ação do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil nesta quinta-feira, 14 de agosto


A caravana literária do concurso para estudantes de 6 a 17 anos estará no CED Casa Grande, com o jovem escritor Edis Henrique


O escritor Edis Henrique é o convidado especial da caravana literária promovida pelo 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil nas escolas públicas do Distrito Federal e da RIDE. O autor premiado estará no CED Casa Grande, no Gama, nesta quinta-feira, 14 de agosto, conversando com alunos pela manhã e à tarde. O encontro integra o calendário de ações promovidas pela organização da premiação como parte do projeto literário da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF).

As próximas ações do Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil serão realizadas no CEM Setor Oeste (ASA Sul), no dia 18, com Elias Dourado; na Escola Classe EC-2 (Guará), com Mel Corgozinho, dia 19; no CED Agrourbano Ipê (Riacho Fundo), dia 22, com Ryan Maia; e finalizando no Centro de Ensino Médio – CEM (Taguatinga Norte), no dia 26, com a participação da escritora Mariana Negreiros. A proposta é incentivar os estudantes a se expressarem por meio da escrita e reforçar o incentivo à produção poética dos jovens do Distrito Federal.

Realizado pela Secec-DF em parceria com a Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de Termo de Colaboração, o Prêmio Candanguinho é considerado uma das principais iniciativas de estímulo à literatura infantojuvenil no país e destaca-se como uma das raras iniciativas no Brasil totalmente voltadas à produção poética para essa faixa etária. A divulgação dos finalistas será feita em 15 de outubro, e a cerimônia de premiação no dia 7 de novembro, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional. 

Serão selecionados 90 poemas autorais para coletânea, divididos em três categorias: crianças (6 a 12 anos), adolescentes (13 a 17 anos) e estudantes com deficiência (6 a 17 anos). Os três vencedores de cada categoria receberão prêmios de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, além de troféus, livros e publicação acessível em diferentes formatos (impresso, digital, Braille e audiolivro). A iniciativa visa a valorizar a produção poética de estudantes de 6 a 17 anos de escolas públicas e privadas do DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE-DF) e também garante acessibilidade, através do uso de LIBRAS e audiodescrição nas ações e eventos.

A coletânea com os poemas selecionados, terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da RIDE, incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã.

Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Cláudio Abrantes, o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil é uma ferramenta importante para incentivar a leitura entre crianças e adolescentes. "Mais do que um concurso, o Candanguinho reaproxima os jovens da leitura, valoriza a imaginação e dá voz a uma geração que precisa se expressar para além das redes sociais", destaca Abrantes.

O coordenador-geral do projeto, Marcos Linhares, observa que "o Brasil vive um cenário preocupante no que diz respeito à leitura: pesquisas mostram que lemos pouco, e menos ainda por prazer. No DF, apesar de termos um dos melhores índices educacionais do país, o acesso ao livro e o hábito de ler ainda precisam ser urgentemente fortalecidos. O Prêmio Candanguinho coloca a palavra escrita nas mãos de crianças e adolescentes, não como obrigação escolar, mas como um espaço de criação, liberdade e descoberta de si. Entre as ações do prêmio, destacam-se as palestras com autores jovens, que falam a mesma língua dessa geração e inspiram, pelo exemplo, novos leitores e escritores. É um convite para que a nova geração perceba que a poesia não é apenas literatura, é ferramenta de pensamento, expressão e transformação social", diz Linhares.


Sobre o autor

O jornalista e escritor Edis Henrique Peres, de 27 anos, publicou o primeiro livro aos 16, Sublime,  com incentivo de professores da escola em que estudava, o Colégio Estadual Maria Abadia Meireles Shinohara. O segundo livro do autor foi publicado anos mais tarde, em 2022, nomeado Eu que chorei este mar. A obra mais recente reúne 22 narrativas curtas que abordam o tema familiar, a passagem do tempo e a violência.

Em 2023, foi um dos contemplados no Prêmio OEI de Cuentos de Ciencia y Tecnología com o texto Antropoceno, publicado em Buenos Aires. Foi um dos ganhadores, em 2020, do 52º Concurso Literário de Contos do Festival de Música e Poesia de Paranavaí (Femup), com o texto As primeiras chuvas de outono. No mesmo ano ganhou, em 1º lugar, o Prêmio do concurso de Contos da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), com o texto A onça.

Publicou, também, o conto A vitrine na revista literária Trema. Apaixonado pela literatura, quando não está perdido nas páginas de um livro está escrevendo as próprias histórias.
Emerson Tormann

Técnico Industrial em Elétrica e Eletrônica, especializado em Tecnologia da Informação e Comunicação. Atualmente, é Editor-Chefe na Atualidade Política Comunicação e Marketing Digital Ltda. Possui ampla experiência como jornalista e diagramador, com registro profissional DRT 10580/DF. https://etormann.tk | https://atualidadepolitica.com.br

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